Pesquisa da população de descendentes de japoneses
residentes no Brasil (1987-1988)
Pesquisadores e Questionários
Cerca de 110 pesquisadores de campo foram recrutados entre 700 universitários após passarem por uma entrevista. Eles foram treinados durante 8 dias com o uso de manual de instruções, questionários e outros materiais previamente preparados. Em algumas áreas mais distantes, pesquisadores do IBGE prestaram sua colaboração nos trabalhos de campo.
Quatro tipos de formulários de pesquisas (e mais um complementar) foram preparados para a 1ª etapa de levantamento básico: A - Mapa (croquis) do sub-setor; B - Lista geral das unidades domésticas do sub-setor pesquisado; C - Unidade doméstica de descendentes de japoneses; D - Identificação da genealogia dos membros descendentes de japoneses.
Na 2ª etapa das pesquisas, realizada em 1988 para levantar os aspectos sócio-econômicos, foram aproveitados cerca de 25 pesquisadores que já haviam participado da pesquisa no ano anterior. Foram selecionados os mais capacitados e também sob o critério de serem descendentes de japoneses. Isto porque, já na pesquisa precedente se notou que em alguns casos havia resistência por parte dos pesquisadores quando o pesquisador era não-descendentes. Os pesquisadores selecionados naturalmente já estavam familiarizados com o objetivo da pesquisa, além de, em muitos casos, voltarem às áreas que haviam pesquisado no ano anterior. Aliás, esse critério foi deliberadamente utilizado para facilitar o acesso bem como a abordagem das pessoas pesquisadas. Como acontecera no ano precedente, os pesquisadores foram treinados durante vários dias para tomarem conhecimento do método de pesquisa, recursos disponíveis, informações sobre as áreas atribuídas, questionários, etc. Em 1988, foram utilizados 3 tipos de questionários: A - Questionário sobre a mobilidade dos membros da unidade doméstica; B - Questionário sobre a unidade doméstica de descendentes de japoneses; C - Questionário individual [1] e [2]. Além disso, as unidades domésticas, cujos dados da pesquisa do ano precedente estavam incompletos, foram objeto de nova visita para complementação dos dados. Informações sobre as folhas se encontram em 6.
Nessas duas pesquisas a língua empregada foi, basicamente, a portuguesa, mas às vezes foram encontradas pessoas pesquisadas não muito familiarizadas nela. Nesses casos, foram empregados os questionários em língua japonesa.
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